El trans-mutar de las memorias: educación, feminismos negros y discursos académicos sobre Tereza de Benguela

  • Ana Carolina Da Silva Borges Universidade Federal de Mato Grosso
Palabras clave: Tereza de Benguela, quilombo, racismo

Resumen

Este artículo tiene por objetivo hacer un levantamiento bibliográfico sobre la trayectoria de Tereza de Benguela en el quilombo de Quaritêre (1730-1770), así como presentar las versiones que los feminismos negros acuñaron sobre esta personalidad histórica. Con base en la bibliografía sobre el tema, además de un conjunto de materiales actuales (capítulos de revistas, cuentos infantiles, “enredos” de sambas, cuadernillos de historias, edictos), serán indagadas las retóricas académicas y las retóricas de los movimientos sociales, para entender si estas lecturas se acercan o se distancian, y comprender cuales son los desenvolvimientos de estos discursos para el combate al racismo, el montaje de representatividades negras y la descentralización de los conocimientos científicos.

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Biografía del autor/a

Ana Carolina Da Silva Borges, Universidade Federal de Mato Grosso
es Doctora en Historia por la Universidad Estadual de Campinas UNICAMP y por la Universidad Federal de Alagoas UFAL, Maestra en Historia por la Universidad Federal de Mato Grosso UFMT y Licenciada en Historia por la misma Universidad. Actualmente es profesora adjunta IV en la Universidad Federal de Mato Grosso UFMT. Tiene experiencias en temas feministas con énfasis en escritoras negras, trabajo forzoso, poblaciones tradicionales y protagonismo negro.

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Publicado
2021-04-21
Sección
La teoría